VENDAS DE FINAL DE ANO: MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA DURANTE O PERÍODO

A economia brasileira tem vivido momentos de muitas incertezas, sobretudo nos últimos dois anos. Com a pandemia, muitas empresas ficaram fechadas, outras passaram por migração para o online e, de forma geral, grande parte precisou se reinventar para seguir de portas abertas. Com o processo gradual de retorno das atividades econômicas, veio também a esperança de um alívio financeiro. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a perspectiva é que o ano de 2021 encerre com crescimento de 4,9%. Um dos períodos de maior expectativa para contribuir para o saldo positivo são as vendas de final de ano.

 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, prevê que 123,7 milhões de pessoas devem ir às ruas para compras de presentes, com possibilidade de injetar aproximadamente R$ 68,4 bilhões na economia brasileira. Mesmo diante da possibilidade de bons resultados, o contador Marcos Sá também destaca os desafios que o período vai trazer. “O segundo semestre é sempre mais favorável do que o primeiro, tendo em vista as festas de final de ano naturalmente ocorre um aquecimento da economia. Eu acredito que esse nosso segundo semestre, por estarmos saindo de uma pandemia com longo período recessivo, vai ser um pouco mais desafiador do que os outros”, pontua. Apesar da precaução, o especialista também acredita que o período festivo deve dar um respiro para muitos empresários.

 

Entre os setores mais aquecidos, devem se destacaro de alimentos e vestuários, impulsionados pelas confraternizações. O que ainda tem deixado muitos brasileiros preocupados e receosos é a alta da inflação, que tem contribuído para um aumento excessivo de preços no país. Para Marcos Sá é necessário regularizar o fluxo entre oferta e demanda para normalizar a situação. “O essencial é que a gente possa voltar a ter um fluxo normal de atendimento da demanda, nós temos ainda alguns produtos faltando por conta de falta de matéria-prima quando tivermos uma equalização, eu acredito que essa inflaçãotende a diminuir ou até mesmo a voltar a patamares anteriores à pandemia”, destaca o contador. Já encaminhando para os dias finais de 2021, o Natal se destacou pela movimentação econômica. De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), houve um crescimento de 11% nas vendas de 2021 em comparação com o ano anterior.

Para construção dos números, foi analisado o período de 19 a 25 de dezembro, registrando-se uma alta de 38,6% no e-commerce e 8,8% nas vendas físicas. Entre os setores, o Turismo liderou com uma alta de 73%, seguido por Livrarias, Papelarias e Afins com 15,9%. Entre os estados, o que mais se destacou foi Santa Catarina, com um crescimento de 14,4%, seguido pelo Rio de Janeiro (13,3%) e Minas Gerais (9,3%). Com o encerramento oficial das vendas de final de ano, os números podem ser ainda

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