Economia apresenta melhores condições e pedidos de falência empresarial caem no Brasil

Se comparado ao mesmo período do ano passado, no primeiro trimestre de 2018, que corresponde aos meses de janeiro, fevereiro e março, os pedidos de falência caíram em 22,6%, segundo dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Por outro lado, as falências decretadas e os pedidos de recuperação judicial aumentaram 28,4% e 23,4%, respectivamente. Os resultados do 1º trimestre apontam para a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência.

Para o contabilista Marcos Sá, o  cenário atual está relacionado as melhores condições econômicas que o país vem retomando. “Com uma economia que apresenta melhores condições, isso gera novos resultados, pois as empresas apresentam sinais mais sólidos nos indicadores de solvência. Tudo isso é bom para a geração de lucros e empregos para a população”, destaca.

Com base no artigo 94 da Constituição Federal é determinada, judicialmente, nos casos  condições em que o responsável não apresenta mais condições de realizar o pagamendo de obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 salários-mínimos. Ainda segundo os dados, os pedidos de falência são maiores entre as pequenas empresas. Já quanto aos setores, o ramo de Serviços é concentra 44%, seguido pelo setor do comércio, que soma 26% dos casos no país.

Falência decretadas

Consiste em uma sentença proferida por um magistrado, nos casos em que uma empresa omite sua responsabilidade contábil no cumprimento de determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer seus credores. Com base na Lei, é cobrado um Plano de Recuperação Judicial, para ser aceito pelo juiz, que bloqueia a execução dos credores por 180 dias, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 90 dias.

Recuperação judicial

Essa parte do processo tem por objetivo a superação da situação, o cumprimento do Plano de Recuperação e a superação da crise financeira. Com o intuito de manter as atividades da empresa, a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.

Tendência: 7 em cada 10 brasileiros realiza compra regular pela internet através do celular

  1. Pesquisa da PwC Brasil diz que 71% dos brasileiros já comprou através de dispositivos móveis

Comprar pelo celular está se tornando uma prática cada vez mais comum entre os brasileiros. Os números divulgados pela PwC indicam que sete em cada dez brasileiros realiza a compra regular pela internet e, totalizando  41% dos consumidores comprando pelos smartphones e 30% via tablets. O cenário modificou muito de 2013 para os dias atuais, já que nessa época apenas há cinco anos, 15% e 20% dos consumidores, respectivamente, faziam compra via celular e tablet. As conclusões estão no estudo Global Consumer Insights 2018, elaborado pela PwC e divulgado na manhã desta terça-feira.

De acordo com o presidente da Comissão de Tecnologia da Informação da OAB Ceará, Renato Torres, essa é uma tendência no Brasil e no mundo. “Devido à praticidade da compra online, a frequência desse tipo de venda e compra cresce a cada ano. Devemos ter cuidado com os golpes virtuais, mas ao mesmo tempo temos que estar cada vez conectados ao mundo online. De acordo com a própria pesquisa da PWC, a parcela de consumidores que diz comprar online regularmente, pelo menos uma vez por mês, chegou a 65%”, explica.

Para quem pensa que o sucesso das compras pela internet é apenas de bens eletrônicos ou duráveis, engana-se. A pesquisa também mostra que o Brasil tem grande potencial para as compras online de produtos básicos. Dos consumidores entre 25 e 34 anos que participaram da pesquisa, 27% já realizam compras de produtos como café, detergentes e fraldas online e 45% afirmam que pretendem comprar esse tipo de produto online.

Compras online movimentam economia

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Intenção de Consumo das Famílias, cresceu em 4,2% de janeiro para fevereiro deste ano. Comparado com fevereiro de 2017, a elevação foi de 13%. Ainda de acordo com o estudo Global Consumer Insights 2018, boa parte do consumo deve ser feito por dispositivos móveis. Para Marcos Sá, consultor financeiro, os brasileiros estão com boas expectativas para esse ano, pois estão saindo de um período de crise econômica. “Enquanto no Brasil, os que querem gastar muito mais que no ano passado chegam a 15%, no mundo o porcentual é de 12%. Esse gasto será feito principalmente por meio das redes online, já que as tecnologias oferecem ao consumidor mais possibilidades de consumo personalizado, principalmente no comércio eletrônico”, disse.

Venda de Páscoa cresce 3% este ano, mais do que em 2017, diz Boa Vista

Vendas do comércio para a Páscoa cresceram 3,2% em 2018, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, diz a Boa Vista SCPC em levantamento divulgado à imprensa nesta segunda-feira (2).

 

Para a data, foram consideradas as consultas no período de 26 de março a 1º de abril, comparadas às consultas realizadas entre 10 a 16 de abril de 2017. O cálculo do volume de vendas foi baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista SCPC, com abrangência nacional.

De acordo com o contador Marcos Sá, em 2017 as vendas haviam apresentado alta de 2,2%, após a forte retração de 5,8% em 2016. Esse crescimento também  serve para lojas específicas de chocolate. “A data movimentou ainda os setores que têm produtos com chocolate, como docerias, e também lojas de brinquedos e outras, que comercializam produtos para a data”

Para a data, foram consideradas as consultas no período de 26 de março a 1º de abril, comparadas às consultas realizadas entre 10 a 16 de abril de 2017.

Mesmo com baixa da inflação, poder de compra dos brasileiros sofre impactos com alta carga tributaria

Ao final do mês, os consumidores sentem no bolso o preço de produtos mais caros. Isso porque, o ciclo de aumento nos preços tem relação com a alta carga tributária no País e os recentes aumentos em tributos diretos e indiretos, como combustíveis, preços de passagens de ônibus e alimentação. Além de IPTU e o IPVA, que também encareceram.

 

Alguns produtos hoje ainda estão mais baratos do que o período em que o Brasil viveu com a hiperinflação, porém mais caros do que há alguns anos. No último triênio (16-17-18), a inflação média geral acumulou alta de 21%, segundo o IBGE. Além disso, entre os 373 preços pesquisados pelo IBGE, 150, ou seja, 40% subiram acima disso. Apenas 25 tiveram deflação.

 

A carga tributária, embora seja um tributo cobrado apenas no início da cadeia produtiva, impacta diretamente no preço final do produto ou serviço prestado. É o que explica o consultor e contador Marcos Sá. “Entre os produtos que estão mais caros estão bens de consumo diário para alimentação como o bife, o feijão com arroz e o ovo, que atualmente estão recebendo esse impacto da cadeia produtiva.”

 

Alta do combustível

Entre as capitais do Nordeste, o Ceará registrou a maior alta no preço da gasolina, com uma média de R$ 3,98 por litro, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo. Entre Dezembro de 2017 e janeiro de 2018, o combustível no estado chegou a custar R$ 4,93, registrando aumento variável de quase 5%. Seguindo essa alta, logo depois do Ceará, aparece o Rio Grande do Norte (R$ 3,92) e a Bahia (R$ 3,75).

 

Em contrapartida e reação da alta do preço em virtude do cenário econômico, o consumo de combustivel, ainda segundo a Agência Nacional do Petróleo, recuou 2,6%.

 

Desemprego

Somente este ano, o desemprego no país atinge cerca de 12,7 milhões de pessoas. 60% de todo esse número se concentra na região Nordeste. Bahia está à frente, com 663 mil desempregados. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua, por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Divulgada no último dia 23, o cenário representa preocupação, como analisa o contador Marcos Sá. “A alta dos preços estão sendo sentida e os brasileiros desempregados. Muitas das vezes somente uma pessoa da casa trabalha e sustenta duas, três, ou mais da família”.

A DIFÍCIL ARTE DE EMPREENDER NO BRASIL

Abrir uma empresa no Brasil nunca foi das tarefas mais fáceis, no entanto, nos últimos anos, tão difícil quanto abrir, tem sido se manter aberto. Na seara das contas de consumo: temos a criação de bandeiras tarifarias, no caso da energia; temos a criação de tarifas de contingências, no caso da conta de água e esgoto; temos a criação de pacotes de internet limitada que nos damos por satisfeitos mesmo sem entender de onde vem tanta cobrança.

Na seara federal, temos os aumentos de impostos de gás de cozinha, de combustíveis, de energia. Na seara estadual, temos os aumentos de impostos como icms, itcd, ipva e a criação de um Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal para empresas que tem Benefícios Fiscais passarem a pagar mais 10% com base no benefício que obtém.

Na seara municipal, temos os aumentos de impostos iss, iptu e itbi, bem como o aumento e a criação de taxas de serviços como a de Alvará de Funcionamento, que era por prazo indeterminado e agora será anual, com taxa mínima de R$ 230,00, para empresas com até 40m².

Além disso, temos que comprar, estocar, pagar impostos sem ter recebido a mercadoria, correr riscos de perdas, furtos e fraudes, recrutar, selecionar, contratar, demitir, pagar a folha e seus encargos, pagar contador, advogado e não saber a qual sindicato ou federação atender.

Corremos riscos de fiscalizações municipal, estadual e federal, tais como, autuações por agencia de fiscalização da prefeitura por não ter placa de atendimento prioritario, além de efetivamente termos atendimento prioritário… Por fim, “lucro”. Ah… Perdão instituições financeiras, já ia esquecendo das altas taxas de juros e tarifas bancárias.

Marcos Sá
Contador

No Ceará: Mais de 70% dos consumidores estão endividados

  • O Nordeste também ocupa o segundo lugar do país com maior número de devedores

No Ceará, segundo dados apresentados pela Pesquisa Confiança e Intenção de Compra do Consumidor (ICC), 70,5% da população cearense está inadimplente. O estudo teve como base os 13 últimos meses, que correspondem de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018. No ranking dos tipos de bens e consumos comprados a prazo assumindo dívidas, estão alimentação (56,7%), vestuário (41,1%) e Educação (23,6%), nas três primeiras colocações.

Ainda segundo o levantamento, o desequilíbrio financeiro foi apontado, pelos devedores, como o principal motivo de estarem com as dívidas em atraso. “O valor aproximado das dívidas dos consumidores, apontado por 29,4% dos participantes, é de R$ 501 a R$ 1.000 reais. Quanto ao perfil dos devedores na capital cearense, a média no último trimestre do ano era de 67% do sexo masculino e 66,5% do sexo feminino”, explica o contador Marcos Sá.

Com relação ao Brasil, a Região Sudeste é onde está concentrada a maior quantidade de consumidores com contas em atraso. São 26,7 milhões, o correspondente a 40% do total de consumidores que moram no estado. Os dados mostram também que o volume de dívidas em nome de pessoas físicas caiu 1,20% na comparação anual e 0,40% na comparação mensal.

Nordeste no segundo lugar

Perdendo apenas para a Região Sudeste, o Nordeste, com 16,49 milhões de negativados (41% da população), ocupa o segundo lugar no ranking de cidades do Brasil que tem o maior número de consumidores negativados, de acordo com a pesquisa que o SPC Brasil divulgou nesta sexta-feira (09/03). Ainda segundo os dados, a porcentagem de brasileiros com contas em atraso em fevereiro chegou a 40,5% da população, ou seja, cerca de 61,7 milhões de pessoas.

De acordo com o contador Marcos Sá, o relatório conclui que os bancos concentram o maior número de dívidas. “Os bancos ocupam mais de 45% do total, logo depois vem o comércio com 19,42% e o setor de água e luz com 14,6%. Em muitos casos, o descuido com as finanças leva à situação de descontrole e ao consequente atraso das contas”, explica. “A realidade, em Fortaleza, também assusta. Muitos dos consumidores compram sem planejar”, acrescenta.

Confira novas regras tributárias para 2018. Fortaleza terá mudanças no Código Tributário Municipal

Aos poucos, o quadro burocrático do Brasil para abertura de empresas e para o pagamento de tributos está começando a mudar. Muitas iniciativas como o Simples Nacional e o eSocial estão beneficiando os contribuintes e a tendência é que novas mudanças continuem a chegar em 2018, com o objetivo de facilitar ainda mais a vida dos brasileiros.

 

Por outro lado, o Governo Federal, por meio da Plataforma Sped, promete exigir mais obrigação dos contribuintes. Essa regra tem como objetivo tornar o SPED mais completo e abrangente, além de controlar as movimentações financeiras de um número maior de empresas.

 

De acordo com o contador Marcos Sá, essas mudanças representam essas mudanças representam um maior controle efetivo sobre os contribuintes e, consequentemente, aumento de arrecadação por parte dos fiscos.

 

Em Fortaleza, haverá modificações no Código Municipal Tributário, uma delas é a mudança no imposto sobre a taxa do cartão de crédito, em que parte do tributo irá para onde ele é efetivado e não só para as sedes das empresas no Sudeste. De acordo com o contador Marcos Sá, isso poderá aumentar a arrecadação do município. Outro ponto destacado pelo Código é o aumento de 30 dias para 180 dias para a inscrição na Dívida Ativa dos créditos vencidos e não pagos, dessa forma o contribuinte terá mais tempo para se regularizar com a prefeitura.

 

Confira as mudanças em 2018:

 

Novas regras do ISS

As empresas prestadoras de serviço devem ficar atentas às alterações promovidas pela Lei Complementar 157/16. A partir desse ano algumas regras que disciplinam o local em que se considera que alguns tipos específicos de serviço foram prestados serão mudadas.

 

O contribuinte deve estar atento para não realizar o pagamento do tributo ao município errado “É importante acompanhar também a legislação do município em que a empresa é domiciliada. Esse tipo de recolhimento seria indevido e pode expor a empresa ao risco de ser autuada pelas autoridades do município em favor do qual o tributo deveria, de fato, ser pago”, explica Marcos Sá.

 

Mudanças no Simples Nacional

A Lei Complementar 155/16 trouxe algumas mudanças nas regras tributárias presentes na Lei Complementar 123/06, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. A partir de agora, todas as microempresas e empresas de pequeno porte com receita bruta anual igual ou inferior a 4,8 milhões de reais também poderão optar pelo regime tributário do Simples.

 

EFD-Reinf Entrará em Vigor
Essa é uma obrigação fiscal que começou a valer em janeiro de 2018 também integra o SPED  Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O EFD-Reinf tem a intenção de administrar as informações referentes à pessoa jurídica, com o intuito de controlar as retenções antes feitas pela GFIP e DIRF. Também envolverá as informações relacionadas à receita bruta com fins de apuração das contribuições previdenciárias, como PIS/PASEP e COFINS. De acordo com  o contador Marcos Sá, A EFD-Reinf junto ao eSocial abre espaço para substituição de informações solicitadas em outras obrigações acessórias como a GFIP, a DIRF,  RAIS e o CAGED.

 

eSocial

Outra novidade para 2018 é o funcionamento efetivo do eSocial, uma plataforma que permite que todas as empresas brasileiras possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada, o que reduzirá custos, processos e o tempo gastos hoje pelas empresas nessas ações. A alteração cadastral de um colaborador, por exemplo, deverá ser enviada

45% dos brasileiros não controlam as próprias finanças, diz SPC Brasil e CNDL

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular

Planejar as despesas mensais e organizar o orçamento de acordo com o salário disponível parece ser uma tarefa cada vez mais difícil para os brasileiros. Na última segunda (29), um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 45% dos brasileiros admitem não fazer um controle efetivo do próprio orçamento, percentual que sobe para 48% entre as pessoas das classes C/D/E e para 51% entre os homens. Entre os que fazem uma administração precária do orçamento, 21% confiam na própria memória para gerir os recursos financeiros.

Os que fazem um controle de fato do orçamento somam 55% dos consumidores, sendo o caderno de anotações (28%), a planilha em Excel (18%) e aplicativos no celular (9%) as práticas mais adotadas. “É preciso que se crie um habito de economia e controle das financias. Todas bem organizadas, desde a mais simples até a mais complexa que é aquela conta parcela em 10 vezes no cartão, por exemplo. A dica que eu dou é utilizar meios de controle, para não cair no bolo das dividas e consequentemente ficar com o crédito negativado na praça”, aconselha o contador Marcos Sá.

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular. “Além disso, três em cada dez brasileiros admitem insegurança para gerenciar o próprio dinheiro, contra 46% que se consideram seguros. Outros 23% mostram-se indiferentes”, comenta Marcos Sá.

Parcelado ou à vista?

De acordo com a pesquisa, 84% dos consumidores têm o hábito de fazer pesquisa de preço e 69% costumam pechinchar em busca de valores mais em conta. Mas uma das principais dificuldades do brasileiro é se esforçar para adquirir algum bem a vista: 45% admitem não ter o hábito de juntar dinheiro para realizar uma compra de valor mais elevado à vista, optando na maior parte das vezes pelo parcelamento. A falta de paciência para esperar a quantia ser alcançada com o tempo (51%) é o principal motivo para quem nunca faz esse esforço.

Empresas inadimplentes no nordeste cresceram 2,61% em 2017, diz SPC Brasil

As empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual. A região do nordeste ficou em 4º lugar, com crescimento de 2,61%.

Por regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%).

“A recessão dos últimos anos gerou desemprego, queda no consumo e consequente queda no faturamento de indústrias e comércios. Tal fato fez com que muitas empresas perdessem faturamento e tivessem dificuldades de se adequar os seus custos ao novo patamar de faturamento, fato este que ocasionou dificuldade de caixa e, consequentemente, negativações junto às empresas de restrição ao crédito”, explica o contador Marcos Sá.

Em termos de participação, o Sudeste concentra a maior parte do número de empresas negativadas, com 46,14% do total. O Nordeste, por sua vez, concentra 20,77%, enquanto o Sul aparece com uma fatia de 17,07%.

Por setores, o serviço lidera com maior número de empresas negativadas, com variação de 8,22%. Em seguida, aparecem comércio (3,42%), indústria (2,93%) e agricultura (-0,99%). Quando se analisam os setores credores (para os quais as empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria (4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).

Imposto de renda: saiba o que é preciso para declarar e as mudanças em 2018

Especialistas recomendam se preparar bem antes com toda a documentação para que não haja erro na declaração e ocorram transtornos

 

A partir do dia 02 de março até o dia 27 de abril, devem ser declarados, por meio de formulários à Receita Federal, o Imposto de Renda Física referente ao ano de 2018. É preciso estar atento, e a dica de especialistas é conferir bem antes todas as informações, para evitar erros no preenchimento. Devem declarar rendimentos tributáveis aqueles que receberam até R$ 28.559,70, em 2017.

 

“Os documentos mais importantes e que devem ser providenciados com antecedência são a copia da declaração referente ao ano passado, notas fiscais, recibos e boletos pagos na obtenção de patrimônios, como a compra ou venda de imóveis ou veículos”, destaca o contador Marcos Sá. “Notas fiscais referente a serviços médicos e odontológicos e comprovantes de contribuição previdenciária para empregados domésticos com carteira assinada também devem ser apresentados”, acrescenta o contador.

 

Mudanças

 

Por meio da Instrução Normativa 1756, a Receita Federal publicou novas normas para movimentação financeira do contribuinte e que objetivam definir algumas situações e padronizar o seu entendimento. Agora, deve ser incluído o CPF dos dependentes a partir de oito anos de idade. Além disso, nos casos dos pais separados com guarda compartilhada, cada filho poderá ser considerado e incluído como dependente na declaração de um deles, ou do pai, ou da mãe.

 

Outros quatro pontos vão alcançar muitos contribuintes; facilidades para informar despesas médicas que são dedutíveis do imposto; possibilidade de deduzir o auxílio-doença; isenção sobre envio de dinheiro ao Exterior para despesas com educação e tratamento médico; e critérios para cálculo de multa e juros na falta de recolhimento de imposto na venda de imóvel.

 

A Receita Federal já disponibilizou, em seu site oficial, o rascunho da declaração. O recurso traz dados de 2017 e a maioria dos questionamentos que devem estar contidos no preenchimento da declaração oficial.