Turbulências na economia leva mais de 8 milhões de pessoas a apostar no próprio negócio

Prestes a encerrar mais um mês com turbulências na economia do país e altos índices de desempregados, o número de empreendedores, segundo dados oficiais do governo federal, divulgados por meio do Portal do Empreendedor, passou da marca de 8 milhões, fechando abril com 8.428.241 cadastros. Desse total, ainda segundo as estatísticas, 267.771 estão no Ceará. Os números disponibilizados são referentes às inscrições realizadas até 31 de maio.

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Ser dono do próprio negócio é um sonho antigo para uma grande parcela da população. Seja por opção ou necessidades de se tornarem patrões de si mesmos, o fato é que o número de desempregado, que castiga mais de 13 milhões de brasileiros, segundo constata o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contribui para a elevação do contingente desse cenário. A maior concentração de MEIs aparece na faixa etária dos 31 aos 40 anos, que repercute em mais de 2,5 milhões de pessoas — ou 31% do total.

Na avaliação do contador e consultor Financeiro Marcos Sá, essa crescente no número de registros representa que os brasileiros, por um lado, não estão se acomodando com a falta de oportunidades do mercado.

“Por outro lado, mesmo com dificuldades, uma nova leitura que pode ser feita é em relação ao momento oportuno para adiantar sonhos. Principalmente daqueles que desejavam um dia tocar o próprio negócio, pois de alguma forma se sentem bem gerindo o que gostam”, ressalta.

Atualizado por Jorge Alves
jorgelbalves@gmail.com
Fonte: http://www.oestadoce.com.br/economia/turbulencias-na-economia-leva-mais-de-8-milhoes-de-pessoas-apostar-no-proprio-negocio

Alto índice de desemprego eleva o número de pessoas que buscam pelo próprio negócio

Dados oficiais do governo federal, divulgados no Portal do Empreendedor, registram aumento no número de brasileiros que apostam no negócio próprio para fugir do alto índice de desemprego registrado no país, que atingiu cerca de 13,2 milhões de pessoas, em abril deste ano (dados do IBGE).

Abril também registrou 8.428.241 Microempreendedores Individuais formalizados no Portal do Empreendedor ou optantes do SIMEI – Simples Nacional. Deste total, 267.771 estão no Ceará. A maioria dos MEIs ocupa a faixa etária entre 31 e 40 anos, que repercute em mais de 2,5 milhões de pessoas, ou 31% do total.

Para o contador e consultor financeiro, Marcos Sá, essa crescente no número de registros representa que os brasileiros, por um lado, não estão se acomodando com a falta de oportunidades do mercado. “Por outro lado, mesmo com dificuldades, uma nova leitura que pode ser feita é em relação ao momento oportuno para adiantar sonhos. Principalmente daqueles que desejavam um dia tocar o próprio negócio, pois de alguma forma se sentem bem gerindo o que gostam”, ressalta.

Fonte: https://www.focus.jor.br/alto-indice-de-desemprego-eleva-o-numero-de-pessoas-que-buscam-pelo-proprio-negocio/

Turbulências na economia amplia apostas no próprio negócio

Prestes a encerrar mais um mês com turbulências na economia  do país e altos índices de desempregados, o número de empreendedores, segundo dados oficiais do Governo Federal, divulgados por meio do Portal do Empreendedor, passou da marca de 8 milhões, fechando abril com 8.428.241 cadastros. Desse total, ainda segundo  as estatísticas, 267.771 estão no Ceará. Os números disponibilizados são referentes às inscrições realizadas até 31 de maio.

Ser dono do próprio negócio é um sonho antigo para uma  grande parcela da população. Seja por opção ou necessidades de se tornarem patrões de si mesmos, o fato é que o número de desempregado, que castiga mais de 13 milhões de brasileiros, segundo constata o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contribui para a elevação do contingente desse cenário. A maior concentração de MEIs aparece na faixa etária dos 31 aos 40 anos, que repercute em mais de 2,5 milhões de pessoas — ou 31% do total.

Na avaliação do contador e consultor Financeiro Marcos Sá, essa crescente no número de registros representa que os brasileiros, por um lado, não estão se acomodando com a falta de oportunidades do mercado. “Por outro lado, mesmo com dificuldades, uma nova leitura que pode ser feita é em relação ao momento oportuno para adiantar sonhos. Principalmente daqueles que desejavam um dia tocar o próprio negócio, pois de alguma forma se sentem bem gerindo o que gostam”, ressalta.

Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/139435/turbulencias_na_economia_amplia_apostas_no_proprio_negocio

Planejamento pode reduzir peso de impostos em 45% para empresas

À medida que a recessão econômica foi ganhando mais profundidade, o empresariado brasileiro sentiu com força avassaladora o peso dos tributos no orçamento dos negócios. A pressão, entretanto, pode ser aliviada com um planejamento tributário elaborado cuidadosamente para cada empresa, considerando segmento e porte. A economia com o pagamento de impostos pode chegar a 45% ao ano-exercício.

O cálculo é do contador Marcos Sá e leva em consideração os impostos estaduais. “Considerando os tributos federais, chegamos também a quase isso”, detalha. Para se manter regularmente em atividade, uma empresa deve pagar Imposto de Renda Sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ); Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS).

Para empresas enquadradas no regime tributário Simples Nacional (empresas cujo faturamento anual não ultrapassa R$ 4,8 milhões), a cobrança ocorre de maneira unificada. Marcos Sá detalha que a economia no pagamento de tributos depende da atividade desempenhada pela empresa.

“De acordo com a atividade desempenhada e dos produtos ou serviços comercializados, o empresário pode ter uma redução considerável no pagamento desses tributos. Se estamos falando de um atacadista, por exemplo, a opção por um regime especial pode levar a uma redução de 40% nos tributos pagos. Se esse atacadista comercializa algum produto da cesta básica, a redução pode chegar a 62% em tributos estaduais. Em tributos federais, dependendo do produto, você pode ter o regime monofásico do PIS e Cofins”, explica o contador.

Regime

A incidência de tributos federais sobre a receita bruta da empresa normalmente chega a 16% para o setor de serviços e 6% para o comércio. Quanto aos impostos estaduais, alíquota do ICMS está afixada em 18% no Ceará. Para o ISS, imposto municipal (Fortaleza), está em 5%. “Existem três regimes: Simples, Lucro Presumido, que é uma presunção do lucro por parte da Receita Federal, que no comércio é 8% e no setor de serviços é 32%; e Lucro Real, no qual a incidência do imposto de renda e a contribuição social é sobre o lucro líquido. A carga tributária, nesse caso chega a 34%”, ressalta Sá.

Apesar de as empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões poderem se enquadrar no Simples, nem sempre esse regime tributário representa a melhor opção, de acordo com o contador. É aí que a elisão fiscal se torna essencial no desenho fiscal do negócio. “Uma empresa pode até faturar menos (de R$ 4,8 milhões), mas dentro do planejamento tributário pode ser mais viável ela sair do Simples para o Lucro Presumido. Depende da situação”, frisa Marcos Sá.

Critérios

Um dos critérios para avaliar se é vantajoso ou não optar pelo Simples Nacional é o tamanho da folha de pagamento do negócio, de acordo com o contador. “Hoje, o Simples é dividido em seis faixas, que vão de acordo com o faturamento da empresa acumulado em 12 meses. Da terceira faixa em diante, essas alíquotas se tornam mais elevadas. Se o negócio se enquadra em uma dessas últimas faixas, o Simples pode não ser tão interessante se comparado ao Lucro Presumido”, afirma o contador Marcos Sá.

As alíquotas de cada uma dessas faixas variam conforme o segmento da empresa. No caso das lojas em geral (comércio) vai de 4% na primeira faixa a 19%, caso da última faixa. Para as empresas industriais, as alíquotas variam entre 4,5% e 30%.

Segundo o contador, é exatamente o tamanho da folha de pagamento que vai definir qual é a melhor opção. “O que vai diferenciar é o tamanho da folha e, consequentemente, o custo do INSS patronal. Então a partir da terceira faixa do Simples, é interessante avaliar se vale a pena ou não continuar nesse regime”, afirma Marcos Sá.

Para ele, o melhor momento para analisar possível mudança é antes do novo ano-exercício. “A análise da viabilidade de uma mudança no regime tributário do negócio deve ser pensada exatamente antes do fim do exercício vigente e antes do início do novo exercício”, detalha o contador. “Muitas vezes, se paga imposto a mais por falta de conhecimento do sistema tributário e das possibilidades dele”, frisa, arrematando que o peso dos impostos levou, ao longo dos últimos anos, muitas empresas a fecharem as portas.

Para o empresário do ramo atacadista Luiz Farias, planejamento tributário é uma estratégia essencial para a sobrevivência da empresa em meio à concorrência no Estado. Ele afirma que foi possível, a partir da prática de elisão fiscal, reduzir em 30% o valor da receita destinada ao pagamento de tributos.

Com isso, Farias consegue tornar o negócio mais competitivo. “Quando eu consigo reduzir o que eu pago de impostos por meio do planejamento tributário, consigo ganhar em competitividade ao repassar para o consumidor. Posso colocar esse dinheiro de volta na empresa, qualificando o meu funcionário, melhorando o bem-estar dele”, arremata o empresário.

Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/planejamento-pode-reduzir-peso-de-impostos-em-45-para-empresas-1.2114624

3,3 milhões de pessoas estão desempregadas há mais de 2 anos

A parcela de desempregados que está nesta situação há mais de dois anos avançou de 17,4% no 1º trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período de 2019, atingindo 3,3 milhões de pessoas. O crescimento é de 42,4% em quatro anos, aponta análise de Mercado de Trabalho divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo utiliza dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE.

Segundo dados do primeiro trimestre deste ano, o desemprego de longo prazo atinge mais fortemente as mulheres. Entre as desocupadas, 28,8% estão nesta condição há pelo menos dois anos, contra 20,3% dos homens desempregados na mesma situação – embora o crescimento tenha sido maior entre o público masculino. Na análise por faixa etária, 27,3% dos desocupados com mais de 40 anos insistem sem sucesso na busca por trabalho há pelo menos dois anos, mas o crescimento do desemprego de longo prazo é maior entre os jovens. As regiões Norte e Nordeste são as mais afetadas.

Além do aumento no tempo de permanência no desemprego, o estudo mostra que os efeitos da crise econômica sobre o mercado de trabalho também vêm impactando a renda domiciliar. Em que pese algum ganho real, os dados da Pnad mostram que, no 1º trimestre de 2019, 22,7% dos domicílios brasileiros não possuíam nenhum tipo de renda proveniente do trabalho, e que os domicílios de renda mais baixa foram os que apresentaram menores ganhos salarias. A análise mostra, ainda, que a renda dos domicílios mais ricos é 30 vezes maior que a dos domicílios mais pobres.

A seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura do Ipea também analisa os contratos de trabalho intermitente (temporário e esporádico) e de jornada parcial (até 30 horas semanais), que totalizam 15,5% do total de empregos com carteira assinada gerados a partir da entrada em vigor da reforma trabalhista. Das 507.140 novas vagas de trabalho abertas de novembro de 2017 a abril de 2019, 58.630 foram para trabalho intermitente e 19.765 para parcial, geralmente nos setores de serviços e comércio. Enquanto a maioria das vagas intermitentes foi destinada aos homens (63,6%), as mulheres formam a maior parcela das ocupações parciais (60,7%). A maioria dessas vagas está concentrada nas empresas de pequeno porte, com até 19 funcionários.

O estudo conclui que o mercado de trabalho brasileiro, portanto, segue bastante deteriorado, com altos contingentes de desocupados, desalentados e subocupados. Para o restante do ano, porém, a expectativa é de manutenção de uma recuperação gradual da ocupação e da renda média. Uma queda mais expressiva da taxa de desemprego e da desigualdade é esperada para 2020, a partir da retomada mais forte do nível de atividade, condicionada à aprovação da reforma previdenciária no 2º semestre de 2019.

De acordo com o consultor financeiro, Marcos Sá, o mercado de trabalho brasileiro está em recessão esses últimos anos e enquanto não for votada as matérias que estão paradas no Congresso Nacional, os investimentos estrangeiros e internos não retomem. É uma instabilidade política que está resultando em uma instabilidade econômica.

E para essas pessoas que estão desempregadas a um bom tempo e buscam uma oportunidade, Marcos Sá, diz que elas precisam se qualificar durante este período que estão desempregadas e façam contatos com a sua rede de relacionamentos, com pessoas que possam ajudar com  uma indicação para uma vaga de emprego.

Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/139203/33_milhoes_de_pessoas_estao_desempregadas_ha_mais_de_2_anos