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Pequenos negócios se preparam para a Black Friday

Na última sexta-feira do mês, dia 27, acontece a tradicional Black Friday. A data nunca foi tão esperada quanto esse ano para salvar, principalmente, as vendas de pequenos negócios atingidos com o isolamento social devido à pandemia da Covid-19. Em Fortaleza, pequenos e micro empresários miram no comércio eletrônico.

Pequenos negócios veem na Black Friday uma forma de dar continuidade na exploração das ferramentas digitais de venda, algo que se viram forçados a fazer durante a crise econômica causada pelo coronavírus com a queda nas vendas presenciais. Em 2019, segundo estimativas do Ebit, foram R$ 3,2 bi de faturamento nessa época do ano e no mesmo ano a data foi responsável por levar 418 mil brasileiros a comprar pela primeira vez via internet, uma alta de 12% em relação a 2018.

Para este ano, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), prevê um crescimento de 61,4% nas vendas online em relação ao mesmo período do ano passado, o que pode significar R$ 3,74 bilhões em vendas. Os empresários vão contar ainda com o novo sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, o Pix, que começou a funcionar desde o último dia 16.

A empresa BonJardim Ambiental, que em outubro inaugurou sua primeira loja em shopping, no RioMar Kennedy, está com ofertas desde o começo do mês no site e transformou a Black Friday em dez dias de promoções em todas as lojas, do dia 20 ao 30. O negócio familiar oferece produtos e serviços de jardinagem, paisagismo e áreas verdes, com responsabilidade ambiental. Mesmo tendo inaugurado nova loja, o proprietário Fabrício Pereira conta que, para fomentar o canal digital, a empresa resolveu entregar os pedidos feitos pelo aplicativo de mensagens gratuitamente.
“A data, aliada ao momento de recuperação econômica, mostra-se como uma forma de dar continuidade e aprimorar o relacionamento com o cliente e com vendas através da Internet. O que foi uma ‘obrigação’ com a pandemia, agora é indispensável e uma estratégia de venda”, revela Fabrício Pereira.

A pequena empreendedora Analice Batista, que criou a loja virtual Ana’s, no segmento de praia, também aposta na Black Friday para impulsionar as vendas. “A loja já nasceu virtual e durante a pandemia o mundo todo viu muito a importância desse canal para as vendas não pararem. No meu caso, veio para fortalecer ainda mais, e a Black Friday está sendo esperada para dar um fôlego e aproveitar para renovar o estoque”, disse.

Pix
Segundo a QB Insights, pesquisa encomendada pela Intuit QuickBooks, fintech desenvolvedora de software de gestão para pequenas empresas e escritórios contábeis, pelo menos 49% dos micro, médios e pequenos negócios do País precisam pagar algum tipo de taxa ou tarifa para viabilizar transferências bancárias e fazer pagamentos. Assim, o Pix promete levar a uma redução de custos e burocracias no pagamento e recebimento de valores, podendo auxiliar na gestão de estoque de produtos.
“Com o cadastro no Pix, o empreendedor precisa somente do QR Code ou da chave recebendo valores e cruzando dados bancários no mesmo momento do pagamento”, explica o consultor financeiro Marcos Sá. Além disso, o meio de pagamento eletrônico facilita os negócios para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que não possuem conta corrente jurídica e não precisam esperar o tempo mínimo para compensação de boletos e taxas para emissão.

 

 

fonte: https://www.oestadoce.com.br/economia/pequenos-negocios-se-preparam-para-a-black-friday/

Black Friday: pequenos empreendedores apostam na data para aprimorar canais alternativos com clientes e projetam crescimento de vendas com o Pix

Acontece no próximo dia 27 deste mês uma das mais importantes datas para o comércio varejista no Brasil: a Black Friday. O dia, que virou sinônimo de consumo, tem como característica a projeção no meio virtual de micro-empresas e o comércio eletrônico como estratégia de venda e de relacionamento com clientes. A novidade neste ano é o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, que promete facilitar a vida de consumidores e empreendedores.

Pequenos negócios veem na Black Friday uma forma de dar continuidade na exploração das ferramentas digitais de venda, algo que se viram forçados a fazer durante a crise econômica causada pelo coronavírus com a queda nas vendas presenciais. Em 2019, segundo estimativas do Ebit, foram R$ 3,2 bi de faturamento nessa época do ano e no mesmo ano a data foi responsável por levar 418 mil brasileiros a comprar pela primeira vez via internet, uma alta de 12% em relação a 2018.

A empresa BonJardim Ambiental, que em outubro inaugurou sua primeira loja em shopping, no RioMar Kennedy, está com ofertas desde o começo do mês no site e transformou a Black Friday em dez dias de promoções em todas as lojas, do dia 20 ao 30. O negócio familiar oferece produtos e serviços de jardinagem, paisagismo e áreas verdes, sempre com responsabilidade ambiental e quem optar pelo mercado eletrônico para fazer seus pedidos conta com entrega gratuita, sem valor mínimo de compra, via WhatsApp.

“A data, aliada ao momento de recuperação econômica, mostra-se como uma forma de dar continuidade e aprimorar o relacionamento com o cliente e com vendas através da Internet. O que foi uma ‘obrigação’ com a pandemia, agora é indispensável e uma estratégia de venda”, revela o proprietário da BonJardim Ambiental, Fabrício Pereira.

Pagamento de valores
Segundo a QB Insights, pesquisa encomendada pela Intuit QuickBooks, fintech desenvolvedora de software de gestão para pequenas empresas e escritórios contábeis, pelo menos 49% dos micro, médios e pequenos negócios do País precisam pagar algum tipo de taxa ou tarifa para viabilizar transferências bancárias e fazer pagamentos. Assim, o Pix promete levar a uma redução de custos e burocracias no pagamento e recebimento de valores, podendo auxiliar na gestão de estoque de produtos.

“Com o cadastro no Pix, o empreendedor precisa somente do QR Code ou da chave recebendo valores e cruzando dados bancários no mesmo momento do pagamento”, explica o consultor financeiro Marcos Sá. Além disso, o meio de pagamento eletrônico, lançado oficialmente no dia 5 de outubro e em fase de testes, pode facilitar os negócios para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que não possuem conta corrente jurídica e não precisam esperar o tempo mínimo para compensação de boletos e taxas para emissão.

Serviço:
Mercado da Flor, aberto de segunda a sexta: de 09: às 17 e sábado e domingo de 08:00 às 12:00.
Nova loja Bonjardim Ambiental no RioMar Kennedy Onde: Piso L1, em frente ao Mercadão São Luiz Instagram: @bonjardimambientalCatálogo e pedidos no site: bonjardimambiental.com.br

Fonte: https://cafedigitaletc.com.br/black-friday-pequenos-empreendedores-apostam-na-data-para-aprimorar-canais-alternativos-com-clientes-e-projetam-crescimento-de-vendas-com-o-pix/

Crescimento: Fortaleza registra total de 4.495 empresas abertas em outubro

A cidade de Fortaleza registrou, no mês de outubro, a abertura de 4.495 empresas, sendo 4.388 matrizes e 107 filiais. Na capital, conforme os dados apresentados pelo Mapa de Empresas, do Governo Federal, o tempo médio de abertura de uma empresa no período foi de três dias e nove horas, sendo que o tempo médio de viabilidade foi de um dia e uma hora e o tempo médio de registro foi de dois dias e oito horas. Quando comparada ao mês anterior, a abertura de empresas na cidade apresentou crescimento de 1,84%.
Por outro lado, o Mapa de Empresas aponta que o fechamento de empresas também registrou altos índices no período. Somente em outubro, 1.229 empresas foram extintas na capital cearense. O número é ainda maior que o registrado no mês de setembro, quando 1.168 empresas fecharam as portas.

Reinvenção
De acordo com o contador e consultor de finanças Marcos Sá, tal fato se deve, principalmente, aos impactos econômicos sofridos pelas empresas durante o período de pandemia. “Um fato incomum e inesperado trouxe aos fortalezenses a necessidade de se reinventar. Enquanto uns conseguiram contornar os percalços oferecidos pela pandemia de covid-19, outros não tiveram a mesma sorte. O resultado? Empresas quebradas e sem condições de seguir adiante no mercado”, relata Marcos.
O economista lembra que, durante cerca de quatro meses, muitos estabelecimentos funcionaram com portas fechadas e, exclusivamente, via delivery, o que contribuiu para manter a situação sob controle.
Com o retorno gradual das atividades, o economista acredita que a situação melhorará no decorrer dos próximos meses. “O Ceará tem essa característica de reinvenção. Lógico que todos sentem o impacto que uma pandemia apresenta, mas acredito veementemente que é possível que, nos próximos meses, possamos respirar com mais tranquilidade e comemorar resultados satisfatórios em diferentes setores da economia”, finaliza Marcos Sá.

Fonte: https://www.oestadoce.com.br/economia/crescimento-fortaleza-registra-total-de-4-495-empresas-abertas-em-outubro/

Nova lei que altera recolhimento do ISS pode aumentar receita de municípios do interior do Ceará e descentraliza a arrecadação fiscal em grandes cidades

Apesar da queda das tributações causada pela pandemia do novo coronavírus, o pagamento do Auxílio Emergencial amenizou o declínio da arrecadação ao concentrar poder de compra e de serviços aos brasileiros

Todo empreendedor, seja ele de pequeno, médio ou grande porte, quando decide  apostar em um produto ou serviço, está imerso a uma série de legislações e exigências junto ao Estado. Entre elas, está a cobrança de Serviços de Qualquer Natureza (ISS) que é feita pelos municípios e Distrito Federal. A incidência acontece nos casos em que ocorre uma prestação de serviço, com determinações gerais subordinadas à Lei Complementar 116/2003 e à Lei 11.438/1997.

No dia 24 de outubro deste ano, o presidente, Jair Bolsonaro, sancionou, sem vetos, a Lei Complementar 175, que estabelece novas normas para o recolhimento do imposto pelo município onde está o cliente (destino), e não mais na cidade-sede do prestador do serviço (origem) e isso pode ajudar a desafogar as contas públicas, em especial as dos municípios mais afastados. “Com a sanção presidencial, as novas regras seguem as já estabelecidas na legislação de 2016, assim, a mudança será gradativa até o ano de 2023”, pontua o advogado Anastacio Marinho, do RMS Advogados.

Os serviços que terão a arrecadação transferida para o destino são os de planos de saúde e médico-veterinários; de administração de fundos, consórcios, cartões de crédito e débito, carteiras de clientes e cheques pré-datados; e de arrendamento mercantil (leasing). Além disso, a nova lei cria o Comitê Gestor das Obrigações Acessórias do Imposto sobre Serviços (CGOA), com o objetivo de elaborar especificações unificadas para a arrecadação, obrigatórias para todos os municípios e Distrito Federal.

O CGOA será composto por dez membros, dois de cada região: um representante das capitais do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul e outro das cidades do interior de cada região. Os representantes das capitais serão escolhidos pela Frente Nacional de Prefeitos; e os das cidades interioranas deverão ser indicados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Mudanças na legislação

A concentração de receita tributária de municípios é um problema estrutural quando se fala em finanças públicas na federação brasileira. Pois, a arrecadação se distribui de maneira desigual, remunerando desproporcionalmente as cidades com menor capacidade contributiva.

A discrepância é mostrada no relatório das receitas dos municípios brasileiros, Finbra de 2019, elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e cerca de 50% do total da arrecadação do ISS, somada ao ICMS do Brasil está concentrada em apenas 69 municípios, com exceções de unidades de pequeno ou médio porte que têm suas receitas por concentrações industriais.

“Espera-se com a nova lei uma melhor distribuição da arrecadação fiscal entre todos os municípios da federação e do Distrito Federal. Isso ajudará na receita de pequenas cidades, que poderá aplicar o dinheiro em serviços para a população”, finaliza o advogado Anastacio Marinho, do RMS Advogados.

Tomador e prestador

No caso dos planos de saúde ou de medicina, a proposta considera usuário do serviço a pessoa física vinculada à operadora por meio de convênio ou contrato. Mesmo quando houver dependentes, será considerado apenas o domicílio do titular do contrato para fins de arrecadação.

Em relação à administração de cartão de crédito ou débito, o tomador do serviço é o primeiro titular do cartão. Caberá à cidade em que o gasto for realizado ficar com o ISS correspondente. São considerados administradores as bandeiras, credenciadoras e emissoras dos cartões de crédito e débito.

De acordo com a publicação feita pela Agência Senado, o cotista será considerado o tomador do serviço de administração de carteira de valores mobiliários ou de gestão de fundos e clubes de investimento. No caso de administradoras de consórcios, o cliente do serviço é o consorciado. Quanto ao leasing, o tomador do serviço é o arrendatário domiciliado no país. No caso do arrendatário no exterior, o tomador é o beneficiário do serviço no país.

Em todas as transações envolvendo pessoas jurídicas, será considerada tomadora aquela unidade favorecida pelo serviço, independentemente da denominação (filial, sucursal etc). O início da vigência da nova lei será em 1º de janeiro de 2021.

O projeto teve origem no Senado (PLS 445/2017- Complementar, do ex-senador Cidinho Santos), foi modificado pelos deputados (PLP 461/2017), e por isso retornou para análise dos senadores (PLP 170/2020). A relatora, senadora Rose de Freitas, por sua vez, reinseriu grande parte do projeto original na proposta vinda da Câmara. O texto foi aprovado em agosto no Senado. As informações são da Agência Senado.

Poder de compra

Outro ponto a ser considerado foi a queda de arrecadação causada pela pandemia do novo coronavírus, que trouxe consigo uma crise econômica. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a entrada de recursos provenientes do Imposto Sobre Serviços (ISS) nos cofres públicos de Fortaleza despencou 20,1% no segundo trimestre de 2020 na comparação com igual período do ano passado.

A capital cearense arrecadou, no segundo trimestre, R$ 173,2 milhões. Essa queda de arrecadação do imposto foi amenizada pelo pagamento do Auxílio Emergencial, pago pelo Governo Federal. Neste mês, o benefício chega a sua sexta parcela e se estende até dezembro. Com isso, o brasileiro contou com certo poder de compra e a queda na arrecadação foi amenizada. “Apesar da retração durante a crise, com o dinheiro distribuído pelo Governo Federal, houve circulação de valores, produtos e serviços nos municípios e isso amenizou a queda de arrecadação de impostos”, reforça o consultor de finanças, Marcos Sá.

 

Fonte: http://publicoa.com.br/nova-lei-que-altera-recolhimento-do-iss-pode-aumentar-receita-de-municipios-do-interior-do-ceara-e-descentraliza-a-arrecadacao-fiscal-em-grandes-cidades/

A importância das mudanças no Imposto Sobre Serviços

Não é de hoje que a concentração da receita tributária nos municípios acontece de forma desigual, gerando problema estrutural às finanças públicas. Desde 24 de outubro deste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, a Lei Complementar 175, o cenário vislumbra mudanças positivas, que devem contribuir para aumentar a arrecadação dos municípios e desafogar as contas públicas. Com as novas regras, cinco setores serão contemplados: operadores de plano de saúde, operadoras de cartão de crédito, administradoras de fundos, carteiras de valores mobiliários, administradora de consórcios e empresas de leasing de veículos.

Como aponta o relatório das receitas dos municípios brasileiros, Finbra de 2019, elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional, cerca de 50% do total da arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), somada ao ICMS do Brasil, está concentrada em 69 municípios – com exceções de unidades de pequeno ou médio porte que têm suas receitas por concentrações industriais. Com a nova lei, são estabelecidas normas para o recolhimento do imposto devido onde está o cliente – e não mais na cidade-sede do prestador do serviço, o que tende a garantir melhor distribuição da arrecadação fiscal.

As mudanças da nova minuta ocorrerão de forma gradual até o ano de 2023: ainda em 2020, 100% do ISS ficará com o município do local da sede do prestador de serviço; em 2021, o valor que ficará com o município do local de estabelecimento do prestador será de 33,5% e, no município do domicílio do tomador, 66,5%; em 2020, os valores serão de 15% e 85%, respectivamente; até que, em 2023, 100% do ISS ficará com o município do domicílio do tomador.

Devido à pandemia da Covid-19, a arrecadação nos municípios apresentou queda neste ano. Em Fortaleza, levantamento da Confederação Nacional dos Municípios aponta que a entrada de recursos provenientes do ISS nos cofres públicos foi de R$ 173,2 milhões no segundo trimestre de 2020. O valor é 20,1% menor que o período registrado no ano passado. O pagamento do Auxílio Emergencial pago pelo Governo Federal, que deve se estender até dezembro, amenizou a queda de arrecadação do imposto já que, mesmo com a retração durante a crise, o brasileiro teve certo poder de compra – o que contribuiu para a circulação de valores, produtos e serviços nos municípios.

Marcos Sá é contador e consultor de finanças. 

Fonte: https://gcmais.com.br/Coluna/a-importancia-das-mudancas-no-imposto-sobre-servicos/

Controle e organização no orçamento pessoal são importantes ferramentas para driblar a crise

Com o objetivo de ajudar as pessoas neste momento de instabilidade, consultor de finanças lista formas de organizar o orçamento

A organização financeira é, atualmente, uma das principais metas que as pessoas se propõem a alcançar para uma vida estável. Entretanto, este é um feito que nem todos conseguem. Na tentativa de desafogar das contas, muitas se submetem a uma maior carga de trabalho e enveredam em caminhos do trabalho informal. Ainda mais em tempos de pandemia, quando tudo se apresenta tão instável e a economia desperta um pavor em nosso bem estar.

Dívidas acumuladas, boletos vencidos, faturas que não param de chegar… É tanta conta, que parece até uma bola de neve se formando. O que fazer diante de tanta preocupação? O contador e consultor de finanças  Marcos Sá dá cinco dicas para que o controle financeiro retorne aos trilhos e que o orçamento volte, novamente, a dar um fôlego.

1 – Anote tudo!

Hoje, com o uso em massa de smartphones, é comum que tenhamos apps ou blocos de nota que nos auxiliam em nossos gastos. Até mesmo com o velho caderninho de contas, é interessante que façamos anotações daquilo que formos gastando. Assim, fica mais fácil ver no quê estamos investindo e acompanhar a forma que a carteira vai esvaziando no decorrer dos dias.

2 – Corte gastos desnecessários

Exagerou no cafezinho? Comprou mais delivery do que deveria? Pois já está na hora de cortar – ou ao menos diminuir – o que não é necessário, não é mesmo? Fazendo isso, você pode se surpreender com a economia que terá no final do mês. Aproveite as anotações feitas e, através delas, enumere as prioridades que devem ser mantidas. Um método legal é a “Regra 50-15-35”, que consiste em dividir as despesas em três categorias distintas: 50% para gastos essenciais, 15% para prioridades financeiras e 35% para estilo de vida.

3 – Use menos cartão de crédito

Às vezes, perdemos o controle dos nossos gastos e, quando percebemos, extrapolamos os limites. Com o cartão de crédito, que nos possibilita comprar com extrema facilidade, é ainda mais fácil que isso aconteça. Por isso, evite andar com muitos cartões e, quando o fizer, escolha os de débito. De comprinha em comprinha, a fatura se torna um gigante que amedronta.

4 – Estabeleça metas

É interessante que tenhamos em mente planos que nos incentivem no controle financeiro. Quer comprar algo novo? Quer fazer uma viagem e encontrar o amor de sua vida? Economize! Aos poucos, você vai atingindo a meta e se sentir ainda mais motivado.

5 – Crie um fundo de emergência

Conseguiu guardar um dinheirinho no final do mês? Que tal criar um fundo de emergência? Ele pode ser destinado a despesas surpresas, que aparecem hora ou outra. O ideal é que este fundo tenha algo em torno de seis vezes seu custo de vida mensal. Claro que não se chega a esse valor de um dia para o outro, mas de pouco em pouco, se chega lá.

Com as dicas em mãos, agora é hora de colocá-las em prática. E o mais importante de tudo: não desista!

 

Especialista tira dúvidas sobre o PIX, novo meio de pagamento do Brasil

Para o contador e especialista em finanças Marcos Sá, o novo meio de pagamento brasileiro é eficaz e democrático

O Pix, novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, entrou em operação na última segunda-feira (5). Com ele, pessoas e empresas poderão transferir dinheiro, fazer e receber pagamentos em menos de 10 segundos, usando aplicativos de celular. Nesse primeiro momento, ainda não é possível efetuar as transferências, mas os brasileiros já podem dar o primeiro passo para utilizar o PIX: realizar o cadastro da chave.

A chave Pix representa o endereço da conta no Pix, da mesma forma que o número do título de eleitor identifica a pessoa na hora de votar e o email identifica o endereço de alguém na Internet para receber mensagens. Para criá-la, a pessoa ou empresa precisa usar uma dessas quatro formas de identificação: CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou a chave aleatória. A chave aleatória é uma forma de receber um Pix sem precisar informar dados pessoais. Será como um login, ou seja, um conjunto de números, letras e símbolos gerados aleatoriamente que identificará a conta do destino de recursos.

“Embora a forma de funcionamento do PIX seja muito simples, o assunto tem gerado muitas dúvidas entre os brasileiros – um efeito absolutamente normal, já que se trata de uma novidade. No entanto, apesar disso, não se pode negar o quanto essa forma de pagamento é benéfica para os cidadãos. Além de toda a praticidade que carrega, o PIX tem como ponto positivo o fato de ser gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs (microempreendedores individuais), com algumas exceções. Sem dúvidas, é o meio de pagamento mais eficaz e democratico até agora”, pontua Marcos Sá, contador e consultor de finanças.

Marcos Sá elencou e esclareceu as principais dúvidas sobre o PIX:

Como funciona a chave PIX?

A chave Pix vincula uma das informações básicas (e-mail, celular ou CPF) às informações completas que identificam a conta bancária do cliente, ou seja, a identificação da instituição financeira ou de pagamento, com o número da agência, número da conta e tipo de conta.

Quantas chaves Pix uma pessoa pode ter?

Cada cliente pessoa física pode ter 5 chaves para cada conta da qual for titular. Os clientes pessoa jurídica podem ter 20 chaves para cada conta.

E quem tem mais de uma conta bancária?

Assim como outros serviços, a pessoa poderá ter o Pix em uma ou em quantas instituições financeiras desejar. O cliente pode usar chaves diferentes para vincular as diferentes contas transacionais. Por exemplo, usar o número de telefone celular vinculado à conta corrente da instituição A, usar o CPF vinculado à conta poupança da instituição B, usar o e-mail vinculado à conta de pagamento da instituição C. É importante ressaltar que não serão apenas os bancos que vão oferecer o Pix, mas também fintechs poderão ofertar o serviço, abrindo, assim, um leque de oportunidades aos consumidores.

Todas as chaves podem ficar numa mesma conta?

O cliente pode vincular todas as chaves (CPF, número de celular e e-mail) a uma mesma conta. Assim, quando o pagador iniciar o pagamento a partir de qualquer uma dessas informações, os recursos serão disponibilizados nessa mesma conta. Mas uma mesma chave não poderá estar vinculada a mais de uma conta. Ou seja, a pessoa poderá ter várias chaves para uma mesma conta, mas não várias contas em uma mesma chave.

Onde criar a chave Pix?

O registro das chaves Pix deve ser feito nos canais de acesso da instituição financeira em que a pessoa tem conta. Isso pode ser feito pelo app do celular, pelo internet banking ou nas agências. Cada instituição financeira vai avisar a clientela de como proceder.

Cadastro da chave Pix é obrigatório?

Segundo o Banco Central, não é necessário cadastrar uma chave para fazer ou receber um Pix, mas o cadastramento da chave é “altamente recomendável” para receber um Pix. Receber transações apenas informando os dados da conta poderá gerar demora na transação, diminuindo o benefício do pagador em fazer um Pix.

Após cadastro, como mudar a conta associada à chave Pix?

Se a mudança de conta ocorrer dentro de uma mesma instituição, a pessoa poderá alterar os dados para recebimento diretamente por meio do gerenciamento de chaves no canal de acesso da própria instituição. Mas, se a pessoa quiser que a chave Pix passe a direcionar os recursos para uma conta em outra instituição financeira, essa pessoa terá que pedir uma portabilidade.

Custos

O serviço será gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs (microempreendedores individuais), com algumas exceções. Pessoas físicas e MEIs poderão ser cobradas pelo uso do Pix em duas situações, segundo o BC:

– Quando receberem recursos via Pix para pagamento por venda de produto ou por serviço prestado;

– Se usar os canais presenciais ou de telefonia para realizar um Pix, quando os meios eletrônicos estiverem disponíveis. Ou seja, quando fechar a transação no próprio estabelecimento, sem usar o aplicativo do celular numa hora em que o sistema esteja disponível.

Segundo o BC, no caso do Pix por telefonia de voz, é uma possibilidade parecida com o que hoje ocorre com a TED. O cliente liga para a central da instituição em que tem conta e tecla nas opções automáticas a transferência por meio do Pix. Daí, basta identificar o recebedor – via chave Pix, por exemplo – para o sistema ou atendente iniciar a transação.

Custos para as instituições financeiras

O preço definido cobrado do BC das instituições participantes no Pix será de R$ 0,01 (um centavo de real) a cada 10 transações. Segundo disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (5) o chefe-adjunto do Decem (Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central), Carlos Eduardo Brandt, trata-se de “um custo apenas para pagar os custos do BC, para que as instituições possam repassar esse baixo custo aos clientes”.

Declaração do Imposto Territorial Rural deve ser feita até o dia 30 de setembro

 

Os produtores rurais de todo o país terão até o dia 30 de setembro para entregarem a Declaração de Imposto Territorial Rural (DITR). O imposto é cobrado anualmente das propriedades rurais e deve ser pago obrigatoriamente pelo proprietário da terra, pelo titular do domínio útil ou pelo possuídos a qualquer título do imóvel rural.

Também está obrigada a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2020 e a data da efetiva apresentação da declaração, perdeu a posse do imóvel rural ou o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante.

A declaração é feita on-line, por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, disponibilizado no site da Receita Federal. A declaração pode ser transmitida pela Internet ou entregue em uma mídia removível acessível por porta USB nas unidades da Receita Federal.

“A multa para quem apresentar a DITR depois do prazo é de 1% ao mês ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50”, alerta Marcos Sá, contador e consultor de finanças.

Ele explica, ainda, que o imposto com valor superior a R$ 100 pode ser pago em até quatro parcelas iguais, mensais e sucessivas, sendo que nenhuma pode ter valor inferior a R$ 50. Já para o imposto com valor inferior a R$ 100, não há a possibilidade de parcelamento. “É importante lembrar que a primeira ou a única parcela deve ser paga até o último dia do prazo para a apresentação da DITR, ou seja, até 30 de setembro”, ressalta Marcos.

Sobre a DITR

  • O imposto varia conforme o tamanho da propriedade e seu grau de utilização. Quanto maior a terra, maior o imposto a ser pago. Quanto mais utilizada (com atividades de agricultura ou pecuária), menor o imposto.
  • Uma parte do dinheiro arrecadado fica com o governo federal e entra no Orçamento da União. A outra parte vai para as prefeituras dos municípios onde as fazendas se localizam.
  • O imposto não precisa ser pago quando se trata de pequena gleba rural (inferior a 30 hectares*), desde que o proprietário não tenha outro imóvel rural ou urbano; e de terreno rural de instituições sem fins lucrativos de educação e assistência social, quando utilizados na atividade-fim. Fonte: Agência Senado

Serviço

Declaração de Imposto Territorial Rural (DITR)

Prazo: Até o dia 30 de setembro de 2020

Como: O programa de declaração do ITR 2011 deve ser baixado através do site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br, preenchido e enviado.

Fonte: http://anoticiadoceara.com.br/noticias/declaracao-do-imposto-territorial-rural-deve-ser-feita-ate-o-dia-30-de-setembro/

Pedidos de recuperação judicial têm queda de 23,3% em julho

No Brasil, os pedidos de recuperação judicial registraram queda de 23,3% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram 135 solicitações ante 176 feitas em julho de 2019, de acordo com dados do Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian. Os pedidos das micro e pequenas empresas caíram 28,3%, seguidos pelos das médias (16,7%) e das de grande porte (5%). Em relação a junho deste ano, as solicitações de recuperação judicial aumentaram 3,8%.
“O impacto econômico deste momento desafiador é visível, principalmente para as micro e pequenas empresas, mas é possível observar que os empreendedores continuam utilizando as ferramentas financeiras existentes para diminuir o endividamento e manter seu negócio funcionando”, pontua Marcos Sá, contador e consultor de finanças.
Segundo o especialista, as renegociações de dívidas, os juros mais baixos e as medidas governamentais de linhas de crédito têm afastado as empresas da necessidade de recorrer à recuperação judicial ou à falência. Os pedidos de falência também caíram em julho para 115 em relação ao ano passado, que foram 171, o que representa queda de 32,7%.

Pandemia impactou negativamente 44% das empresas brasileiras em julho

A pandemia de covid-19 segue impactando negativamente os empreendedores brasileiros – é o que revela o terceiro ciclo da Pesquisa Pulso Empresa, divulgado nesta terça-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).De acordo com o estudo, na primeira quinzena de julho, 44,8% das 2,8 milhões de empresas brasileiras perceberam efeitos negativos da pandemia de covid-19. O efeito foi pequeno ou inexistente para 28,2% e para 27% os efeitos das medidas de isolamento social foram positivos.

As empresas mais afetadas são as pequenas, que têm até 49 funcionários e respondem por 2,7 milhões do total pesquisado. Nesta faixa, 44,9% sofreram impacto negativo. Nas médias, que têm entre 50 e 499 funcionários, o impacto negativo foi sentido por 39,1% e, entre as grandes, o percentual ficou em 39,2%. Já o impacto positivo foi sentido por 27% das pequenas empresas, 23,4% das médias e 25,3% das de grande porte.

Segundo o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, os efeitos negativos da pandemia permanecem, mas houve melhora na comparação com a quinzena anterior, quando o impacto negativo atingiu 62,4% das empresas.

Para Marcos Sá, contador e consultor financeiro, a pequena melhora pode ser creditada à expansão da reabertura de vários setores econômicos. “Essa medida, tomada com a cautela necessária, tem sido fundamental para evitar que as muitas pequenas empresas, que já estão sem caixa para pagar suas dívidas, quebrem”, pontua.

Vendas

A queda nas vendas na primeira quinzena de julho, atribuída à covid-19, foi relatada por 46,8% das empresas. O efeito foi pequeno ou inexistente para 26,9% e positivo para 26,1%. O comércio varejista (54,6%) foi o mais impactado nas vendas; seguido pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (48,1%) e de serviços prestados às famílias (47,7%). A queda nas vendas na indústria foi relatada por 40,8% das empresas do setor e na construção por 31,9%.

Perceberam aumento nas vendas no período analisado 40,5% das empresas de comércio de veículos, peças e motocicletas. No comércio como um todo, o percentual é de 32,7% e, na indústria, 28% das empresas aumentaram as vendas.

Demissões

Segundo os dados da pesquisa do IBGE, 80,7% das empresas não fizeram alteração no quadro de funcionários na primeira quinzena de julho. Em 13,5% houve demissões e 5,3% contrataram. O maior percentual de empresas que demitiram é entre médias e grandes, num total de 380 mil empresas que diminuíram o quadro. Em 70,8% das que demitiram, a redução foi de até 25%.

Do total de empresas, 22,4% anteciparam férias dos funcionários, 38,7% adotaram trabalho domiciliar, 12,8% acessaram linha de crédito emergencial para pagamento da folha, 37,6% adiaram o pagamento de impostos, 32% alteraram o método de entrega de produtos ou serviços e 18% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços.