No Ceará: Mais de 70% dos consumidores estão endividados

  • O Nordeste também ocupa o segundo lugar do país com maior número de devedores

No Ceará, segundo dados apresentados pela Pesquisa Confiança e Intenção de Compra do Consumidor (ICC), 70,5% da população cearense está inadimplente. O estudo teve como base os 13 últimos meses, que correspondem de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018. No ranking dos tipos de bens e consumos comprados a prazo assumindo dívidas, estão alimentação (56,7%), vestuário (41,1%) e Educação (23,6%), nas três primeiras colocações.

Ainda segundo o levantamento, o desequilíbrio financeiro foi apontado, pelos devedores, como o principal motivo de estarem com as dívidas em atraso. “O valor aproximado das dívidas dos consumidores, apontado por 29,4% dos participantes, é de R$ 501 a R$ 1.000 reais. Quanto ao perfil dos devedores na capital cearense, a média no último trimestre do ano era de 67% do sexo masculino e 66,5% do sexo feminino”, explica o contador Marcos Sá.

Com relação ao Brasil, a Região Sudeste é onde está concentrada a maior quantidade de consumidores com contas em atraso. São 26,7 milhões, o correspondente a 40% do total de consumidores que moram no estado. Os dados mostram também que o volume de dívidas em nome de pessoas físicas caiu 1,20% na comparação anual e 0,40% na comparação mensal.

Nordeste no segundo lugar

Perdendo apenas para a Região Sudeste, o Nordeste, com 16,49 milhões de negativados (41% da população), ocupa o segundo lugar no ranking de cidades do Brasil que tem o maior número de consumidores negativados, de acordo com a pesquisa que o SPC Brasil divulgou nesta sexta-feira (09/03). Ainda segundo os dados, a porcentagem de brasileiros com contas em atraso em fevereiro chegou a 40,5% da população, ou seja, cerca de 61,7 milhões de pessoas.

De acordo com o contador Marcos Sá, o relatório conclui que os bancos concentram o maior número de dívidas. “Os bancos ocupam mais de 45% do total, logo depois vem o comércio com 19,42% e o setor de água e luz com 14,6%. Em muitos casos, o descuido com as finanças leva à situação de descontrole e ao consequente atraso das contas”, explica. “A realidade, em Fortaleza, também assusta. Muitos dos consumidores compram sem planejar”, acrescenta.

Confira novas regras tributárias para 2018. Fortaleza terá mudanças no Código Tributário Municipal

Aos poucos, o quadro burocrático do Brasil para abertura de empresas e para o pagamento de tributos está começando a mudar. Muitas iniciativas como o Simples Nacional e o eSocial estão beneficiando os contribuintes e a tendência é que novas mudanças continuem a chegar em 2018, com o objetivo de facilitar ainda mais a vida dos brasileiros.

 

Por outro lado, o Governo Federal, por meio da Plataforma Sped, promete exigir mais obrigação dos contribuintes. Essa regra tem como objetivo tornar o SPED mais completo e abrangente, além de controlar as movimentações financeiras de um número maior de empresas.

 

De acordo com o contador Marcos Sá, essas mudanças representam essas mudanças representam um maior controle efetivo sobre os contribuintes e, consequentemente, aumento de arrecadação por parte dos fiscos.

 

Em Fortaleza, haverá modificações no Código Municipal Tributário, uma delas é a mudança no imposto sobre a taxa do cartão de crédito, em que parte do tributo irá para onde ele é efetivado e não só para as sedes das empresas no Sudeste. De acordo com o contador Marcos Sá, isso poderá aumentar a arrecadação do município. Outro ponto destacado pelo Código é o aumento de 30 dias para 180 dias para a inscrição na Dívida Ativa dos créditos vencidos e não pagos, dessa forma o contribuinte terá mais tempo para se regularizar com a prefeitura.

 

Confira as mudanças em 2018:

 

Novas regras do ISS

As empresas prestadoras de serviço devem ficar atentas às alterações promovidas pela Lei Complementar 157/16. A partir desse ano algumas regras que disciplinam o local em que se considera que alguns tipos específicos de serviço foram prestados serão mudadas.

 

O contribuinte deve estar atento para não realizar o pagamento do tributo ao município errado “É importante acompanhar também a legislação do município em que a empresa é domiciliada. Esse tipo de recolhimento seria indevido e pode expor a empresa ao risco de ser autuada pelas autoridades do município em favor do qual o tributo deveria, de fato, ser pago”, explica Marcos Sá.

 

Mudanças no Simples Nacional

A Lei Complementar 155/16 trouxe algumas mudanças nas regras tributárias presentes na Lei Complementar 123/06, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. A partir de agora, todas as microempresas e empresas de pequeno porte com receita bruta anual igual ou inferior a 4,8 milhões de reais também poderão optar pelo regime tributário do Simples.

 

EFD-Reinf Entrará em Vigor
Essa é uma obrigação fiscal que começou a valer em janeiro de 2018 também integra o SPED  Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). O EFD-Reinf tem a intenção de administrar as informações referentes à pessoa jurídica, com o intuito de controlar as retenções antes feitas pela GFIP e DIRF. Também envolverá as informações relacionadas à receita bruta com fins de apuração das contribuições previdenciárias, como PIS/PASEP e COFINS. De acordo com  o contador Marcos Sá, A EFD-Reinf junto ao eSocial abre espaço para substituição de informações solicitadas em outras obrigações acessórias como a GFIP, a DIRF,  RAIS e o CAGED.

 

eSocial

Outra novidade para 2018 é o funcionamento efetivo do eSocial, uma plataforma que permite que todas as empresas brasileiras possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada, o que reduzirá custos, processos e o tempo gastos hoje pelas empresas nessas ações. A alteração cadastral de um colaborador, por exemplo, deverá ser enviada

45% dos brasileiros não controlam as próprias finanças, diz SPC Brasil e CNDL

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular

Planejar as despesas mensais e organizar o orçamento de acordo com o salário disponível parece ser uma tarefa cada vez mais difícil para os brasileiros. Na última segunda (29), um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 45% dos brasileiros admitem não fazer um controle efetivo do próprio orçamento, percentual que sobe para 48% entre as pessoas das classes C/D/E e para 51% entre os homens. Entre os que fazem uma administração precária do orçamento, 21% confiam na própria memória para gerir os recursos financeiros.

Os que fazem um controle de fato do orçamento somam 55% dos consumidores, sendo o caderno de anotações (28%), a planilha em Excel (18%) e aplicativos no celular (9%) as práticas mais adotadas. “É preciso que se crie um habito de economia e controle das financias. Todas bem organizadas, desde a mais simples até a mais complexa que é aquela conta parcela em 10 vezes no cartão, por exemplo. A dica que eu dou é utilizar meios de controle, para não cair no bolo das dividas e consequentemente ficar com o crédito negativado na praça”, aconselha o contador Marcos Sá.

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular. “Além disso, três em cada dez brasileiros admitem insegurança para gerenciar o próprio dinheiro, contra 46% que se consideram seguros. Outros 23% mostram-se indiferentes”, comenta Marcos Sá.

Parcelado ou à vista?

De acordo com a pesquisa, 84% dos consumidores têm o hábito de fazer pesquisa de preço e 69% costumam pechinchar em busca de valores mais em conta. Mas uma das principais dificuldades do brasileiro é se esforçar para adquirir algum bem a vista: 45% admitem não ter o hábito de juntar dinheiro para realizar uma compra de valor mais elevado à vista, optando na maior parte das vezes pelo parcelamento. A falta de paciência para esperar a quantia ser alcançada com o tempo (51%) é o principal motivo para quem nunca faz esse esforço.

Empresas inadimplentes no nordeste cresceram 2,61% em 2017, diz SPC Brasil

As empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual. A região do nordeste ficou em 4º lugar, com crescimento de 2,61%.

Por regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%).

“A recessão dos últimos anos gerou desemprego, queda no consumo e consequente queda no faturamento de indústrias e comércios. Tal fato fez com que muitas empresas perdessem faturamento e tivessem dificuldades de se adequar os seus custos ao novo patamar de faturamento, fato este que ocasionou dificuldade de caixa e, consequentemente, negativações junto às empresas de restrição ao crédito”, explica o contador Marcos Sá.

Em termos de participação, o Sudeste concentra a maior parte do número de empresas negativadas, com 46,14% do total. O Nordeste, por sua vez, concentra 20,77%, enquanto o Sul aparece com uma fatia de 17,07%.

Por setores, o serviço lidera com maior número de empresas negativadas, com variação de 8,22%. Em seguida, aparecem comércio (3,42%), indústria (2,93%) e agricultura (-0,99%). Quando se analisam os setores credores (para os quais as empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria (4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).

Imposto de renda: saiba o que é preciso para declarar e as mudanças em 2018

Especialistas recomendam se preparar bem antes com toda a documentação para que não haja erro na declaração e ocorram transtornos

 

A partir do dia 02 de março até o dia 27 de abril, devem ser declarados, por meio de formulários à Receita Federal, o Imposto de Renda Física referente ao ano de 2018. É preciso estar atento, e a dica de especialistas é conferir bem antes todas as informações, para evitar erros no preenchimento. Devem declarar rendimentos tributáveis aqueles que receberam até R$ 28.559,70, em 2017.

 

“Os documentos mais importantes e que devem ser providenciados com antecedência são a copia da declaração referente ao ano passado, notas fiscais, recibos e boletos pagos na obtenção de patrimônios, como a compra ou venda de imóveis ou veículos”, destaca o contador Marcos Sá. “Notas fiscais referente a serviços médicos e odontológicos e comprovantes de contribuição previdenciária para empregados domésticos com carteira assinada também devem ser apresentados”, acrescenta o contador.

 

Mudanças

 

Por meio da Instrução Normativa 1756, a Receita Federal publicou novas normas para movimentação financeira do contribuinte e que objetivam definir algumas situações e padronizar o seu entendimento. Agora, deve ser incluído o CPF dos dependentes a partir de oito anos de idade. Além disso, nos casos dos pais separados com guarda compartilhada, cada filho poderá ser considerado e incluído como dependente na declaração de um deles, ou do pai, ou da mãe.

 

Outros quatro pontos vão alcançar muitos contribuintes; facilidades para informar despesas médicas que são dedutíveis do imposto; possibilidade de deduzir o auxílio-doença; isenção sobre envio de dinheiro ao Exterior para despesas com educação e tratamento médico; e critérios para cálculo de multa e juros na falta de recolhimento de imposto na venda de imóvel.

 

A Receita Federal já disponibilizou, em seu site oficial, o rascunho da declaração. O recurso traz dados de 2017 e a maioria dos questionamentos que devem estar contidos no preenchimento da declaração oficial.

Empresas inadimplentes no nordeste cresceram 2,61% em 2017, diz SPC Brasil

Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%)

As empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual. A região do nordeste ficou em 4o lugar, com crescimento de 2,61%.

Por regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%). “Aspas aspas aspas aspas”aspas aspas aspas aspas”aspas aspas aspas aspas” aspas aspas aspas aspas”, explica o contador Marcos Sá.

Em termos de participação, o Sudeste concentra a maior parte do número de empresas negativadas, com 46,14% do total. O Nordeste, por sua vez, concentra 20,77%, enquanto o Sul aparece com uma fatia de 17,07%. Por setores, o serviço lidera com maior número de empresas negativadas, com variação de 8,22%. Em seguida, aparecem comércio (3,42%), indústria (2,93%) e agricultura (-0,99%). Quando se analisam os setores credores (para os quais as empresas devem), o maior avanço da inadimplência foi observado pela indústria (4,67%), seguida de serviço (4,12%) e comércio (3,24%).

45% dos brasileiros não controlam as próprias finanças, diz SPC Brasil e CNDL

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular

Planejar as despesas mensais e organizar o orçamento de acordo com o salário disponível parece ser uma tarefa cada vez mais difícil para os brasileiros. Na última segunda (29), um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 45% dos brasileiros admitem não fazer um controle efetivo do próprio orçamento, percentual que sobe para 48% entre as pessoas das classes C/D/E e para 51% entre os homens. Entre os que fazem uma administração precária do orçamento, 21% confiam na própria memória para gerir os recursos financeiros.

Os que fazem um controle de fato do orçamento somam 55% dos consumidores, sendo o caderno de anotações (28%), a planilha em Excel (18%) e aplicativos no celular (9%) as práticas mais adotadas. “É preciso que se crie um habito de economia e controle das financias. Todas bem organizadas, desde a mais simples até a mais complexa que é aquela conta parcela em 10 vezes no cartão, por exemplo. A dica que eu dou é utilizar meios de controle, para não cair no bolo das dividas e consequentemente ficar com o crédito negativado na praça”, aconselha o contador Marcos Sá.

De modo geral, 51% dos consumidores avaliam ter um grau ótimo ou bom para gerenciar seu dinheiro e 48% consideram esse conhecimento ruim ou regular. “Além disso, três em cada dez brasileiros admitem insegurança para gerenciar o próprio dinheiro, contra 46% que se consideram seguros. Outros 23% mostram-se indiferentes”, comenta Marcos Sá.

Parcelado ou à vista?

De acordo com a pesquisa, 84% dos consumidores têm o hábito de fazer pesquisa de preço e 69% costumam pechinchar em busca de valores mais em conta. Mas uma das principais dificuldades do brasileiro é se esforçar para adquirir algum bem a vista: 45% admitem não ter o hábito de juntar dinheiro para realizar uma compra de valor mais elevado à vista, optando na maior parte das vezes pelo parcelamento. A falta de paciência para esperar a quantia ser alcançada com o tempo (51%) é o principal motivo para quem nunca faz esse esforço.

Saiba o que fazer com o seu 13o salário neste momento delicado da economia brasileira

O especialista em economia lista cinco dicas para não cair nas divas e gastar com controle

A remuneração por mês trabalhado que corresponde ao popularmente chamado 13o salário é uma oportunidade de investimento, neste período do ano, tendo em vista o momento delicado que a economia brasileira atravessa. A primeira parcela deve ser paga aos colaboradores que trabalham com carteira assinada até o próximo dia 20 de novembro.

Neste mesmo período, muitos consumidores são levados emocionalmente a gastar suas finanças, com os presentes para familiares e amigos, por exemplo, devido às festas de final de ano que se aproximam. Mas antes de sair gastando tudo e correndo o risco de ficar negativo, vale ficar atento as dicas dos especialistas em economia sobre o melhor destino para esse dinheiro.

O especialista Marcos Sá lista cinco dicas, em ordem de prioridades, que podem salvar você de uma dívida com dor de cabeça futuramente, e se tornar a aposta certa para o seu futuro. Confira: